A Felicidade (Nolfeu Barbosa)
07 de Junho de 2024 às 08:00
A Felicidade (Nolfeu Barbosa)
Para sermos felizes não é necessário copiarmos o estilo de vida de ninguém, nem diminuirmos o valor de quem está à nossa volta. Basta seguirmos o nosso coração e viver a vida do jeito que gostamos.

A felicidade é um estado espírito. Não precisamos de muito para sermos felizes. Às vezes basta uma boa notícia para estarmos felizes, às vezes é apenas um estilo de vida que adotamos e que nos agrada. O mais importante, entretanto, é a própria valorização pessoal. Olhe-se no espelho e veja se você gosta do que vê, se está satisfeito com a pessoa que se tornou. Analise a si mesmo e veja se você é uma pessoa boa, com empatia, com solidariedade, com capacidade de doação aos outros. Se você chegar a uma boa conclusão sobre si mesmo, já é um bom passo para a felicidade. Veja o que há de bom em si mesmo e tente reforçar essas qualidades. É muito bom não precisar de elogios para nos sentirmos valorizados. Ignore os pensamentos negativos, eles só puxam pra baixo. Ande sempre de cabeça erguida e demonstrando confiança em si. A vida pode ser curta, mas o caminho a percorrer é longo, e nele aprendemos a sorrir, chorar, amar, sofrer e renascer a cada dia.
Ame muito as suas pessoas queridas, mas tente demonstrar isso com frequência; não esqueça que o amor é como uma flor, precisa ser regado diariamente.
Para sermos felizes não é necessário copiarmos o estilo de vida de ninguém, nem diminuirmos o valor de quem está à nossa volta. Basta seguirmos o nosso coração e viver a vida do jeito que gostamos. Sejamos originais na busca da felicidade, pois é isso que nos torna únicos. Cada um de nós traz, dentro de si, algo único e especial que ninguém mais tem. Faça com que sua luz brilhe intensamente e seja muito feliz.

DIA DOS NAMORADOS
Em atenção ao Dia dos Namorados, eu trouxe hoje o poema abaixo, dedicado a todas as pessoa que amam e valorizam o amor. Esse é o sentimento mais puro que os humanos podem viver.
FAZER AMOR
Fazer amor é pisar na eternidade...
Fazer amor é coisa séria demais...
Não basta um corpo e outro corpo
misturados num desejo insosso,
desses que dão feito fome trivial,
nascida da gula descuidada
e aplacada sem zelo,
sem composturas, sem respeito,
atendendo exclusivamente a voracidade do apetite.

Fazer amor é percorrer as trilhas da alma,
uma alma tateando outra alma,
desvendando véus,
descobrindo profundezas,
penetrando nos escondidos,
sem pressa... com delicadeza.

Porque a alma tem textura de cristal.
Deve ser tocada nas levezas
e apalpada com amaciamentos,
até que o corpo descubra
cada uma das suas funções.
Quando a descoberta acontece
é que o ato de amor começa.

As mãos deslizam sobre as curvas,
como se tocando nuvens,
a boca vai acordando e retirando gostos,
provando os sabores,
bebendo a seiva que jorra
das nascentes escorrendo em dons.
É o côncavo e o convexo em amorosa conjunção.
Fazer amor é ressurreição!
É nascer de novo!

No abraço que aperta sem sufocamentos.
No beijo que cala a sede gritante.
Na escalada dos degraus celestiais que levam ao gozo.
Vale chorar.
Vale gemer.
Vale gritar,
porque aí já se chegou ao paraíso
e qualquer som há de sair melódico e afinado,
seja grave, agudo, pianinho.
Há de ser sempre
o acorde faltante.
quando amantes
iniciam o milagre do encontro.

Corpos se ajustaram, almas matizaram.
Fez-se o Êxtase!
É o instante da Paz. É a escritura da serenidade.
E os amantes, em assunção, pisam eternidades!

Por Nolfeu Barbosa.