Proposição é do Vereador Fernando Oliveira, do Progressistas.
21 de Junho de 2021 às 18:19
O emaranhado de fios no alto dos postes já é parte do cenário urbano de muitas cidades brasileiras, tanto nas grandes metrópoles, como também nos municípios de menor porte. São tantas ligações e conexões que fica difícil concluir onde começam e aonde terminam, causando uma variedade de poluição visual que impacta a paisagem urbana, deixando-a sobrecarregada.
Em Santiago, não é nada diferente daquilo que ocorre em muitas cidades brasileiras: basta percorrer algumas quadras do centro, olhar para cima e observar a rede aérea para se deparar com fios enroscados, mal alinhados, soltos, rompidos ou mesmo desativados. É uma sobreposição interninável de fios pertencentes a diversas empresas e concessionárias que fornecem energia elétrica, telefonia fixa, banda larga, televisão a cabo ou outro tipo de serviço, cada qual com sua própria rede e seus próprios cabos, tentando atingir o mesmo público em uma determinada área. Esse é um reflexo da explosão da demanda, que força as operadoras e os provedores a melhorarem seus serviços e obriga-os a instalar novos cabos. Como consequência adversa, acabam promovendo um certo desconforto visual. Mas também sobram pontas soltas, no chão e perto da cabeça das pessoas, o que pode trazer riscos de acidentes como curto circuito, choque elétrico ou mesmo incêndio.
Vislumbrando uma solução para este problema, o Vereador Fernando Oliveira, do Progressistas, apresentou um projeto de lei, aprovado com unamidade pela Câmara de Vereadores de Santiago, que define um melhor ordenamento das redes aéreas, tanto elétricas como de telecomunicações. Conforme o texto aprovado, empresas e concessionárias ficam obrigadas a retirar de postes a fiação excedente e sem uso que tenham instalado, bem como efetuar o alinhamento de cabos.
O projeto seguirá para análise do Executivo e, caso seja sancionado, a sua regulamentação será encaminhada.
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