Coluna: Geral RS

Nossa espada e nossa voz é pela prosperidade e felicidade de todos
08 de Abril de 2022 às 07:10
Na imagem, Arnildo Schildt, Ari de Carvalho e Oliveira Junior.
Na imagem, Arnildo Schildt, Ari de Carvalho e Oliveira Junior.

É com hilaridade que podemos expandir para o Rio Grande do Sul e para o Brasil, que a Serra Gaúcha é o principal polo industrial e turístico do Estado Rio-grandense. As novas tecnologias que brotam das mentes intelectuais, nos mostram as transições constantes sobre o seio da terra. As transformações veem desde a séculos, atenho-me porém, no retrovisor do tempo, ou seja, no não tão distante 2010, e na segunda maior cidade do nosso Estado, Caxias do Sul, sendo que dali, espalha-se muita riqueza por toda região.

Enfatizamos contudo, que no transcurso desses doze anos, percebeu-se a perda de competitividade de tantas empresas da serra gaúcha, causada pelas restrições de caráter logístico, e a descarrilada carga tributária, assim como a drástica redução no número de empregos, o que obviamente causou o empobrecimento da população, o que não foi diferente em todo o Brasil.

Mas graças à mentes inteligentes, esses predicados negativos, motivaram-se iniciativas visando impulsionar o aumento da produtividade gaúcha, e por lógica consequência, de todo país. Destaca-se assim, o “desenvolvimento do Plano Nacional de Logística (PNL), que está na planilha do governo federal. O que nos mantém de cabeça erguida e com olhar que ultraja as montanhas, é que a Serra Gaúcha é indubitavelmente, é o principal pilar polo industrial e turístico do Estado do Rio Grande do Sul, disposto a empunhar a espada e lutar pelos nossos 12 milhões de habitantes, a fim de alavancar as infraestruturas de mobilidade, as quais, na verdade, foram jogadas pra lateral, olvidadas nos braços do tempo.

Sendo polido, diria no mínimo que essa negligência, cobra enfaticamente um alto preço: A dificuldade do movimenta-se pela região e o vertiginoso custo para prosperar. E como aproveitar eficientemente as potencialidades da região? Simples! É aumentar urgentemente a sua eficiência logística, e baseada no PNL que gera vários cenários logísticos futuros, que definem onde deve haver redobrados esforços para elevar a eficiência logística. Ora, exemplificando- o custo na manutenção de veículos, graves acidentes, custo do frete, atraso nas entregas, os quais, drenam os recursos que poderiam ser empregados no desenvolvimento da região, assim como o aumento da sua produtividade.

Todos sabemos que a Serra gaúcha é a maior produtora de uvas e vinhos do Brasil, uma marca que já ultrapassou nossas fronteiras há muito tempo, gerando respeitabilidade noutros continentes. Claro, temos aqui, metalúrgicas, fábricas de diversos gêneros.
Outro ponto positivo- Em 2017, circularam pela serra, em torno de 43 milhões de pessoas, e 39 milhões de cargas movimentadas. Você diz como eu- incrível! Tudo isso englobando Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Guaporé, Boa Vista do Sul, Nova Prata, Carlos Barbosa, Veranópolis, Marau, Canela, Antônio Prado, Picada Café, Flores da Cunha, etc, etc.

Analisando esse cenário, a Comissão Executiva liderada pelo excelso Dr e Embaixador Arnildo Schildt, e o Comendador Ari de Carvalho vem trabalhando árdua e assiduamente para colocar em prática o Trem Regional da Serra Gaúcha. A união desse rol de municípios na ideia de colaboração regional, avulta a possibilidade de colocar infraestrutura de grande porte para o desenvolvimento de toda a grande região.

E num levantamento avaliativo genial, os maiores beneficiados seriam os municípios pequenos, exemplificando Antônio Prado, Nova Pádua que emancipou-se de Flores da Cunha, Coronel Pilar, entre outros, uma vez que teriam um crescimento de aproximadamente 50% na movimentação de cargas até 2035, e a região toda por sua vez, cresceria 30%.

Assim sendo, continua ressoando nosso grito nos altos da serra: “Somem-se a nós, pois, nossa espada e nossa voz é pela prosperidade e felicidade de todos”.

Direto de Flores da Cunha, Serra gaúcha, Oliveira Junior.

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