Coluna: Geral RS

Governo do RS irá ajudar a identificar quem não recebeu a 2ª dose da Coronavac
14 de Abril de 2021 às 10:20
Imagem ilustrativa.
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Diante do relato da Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre e do alerta do ministério comandado por Marcelo Queiroga, de que há milhares de pessoas que ainda não tomaram a segunda dose da Coronavac, o governo do Rio Grande do Sul irá auxiliar as cidades gaúchas na busca por aqueles que precisam completar o ciclo de imunização.

A ideia é encaminhar às vigilâncias municipais relatórios com os nomes de todos os idosos que podem tomar a segunda e última dose. A base dos dados é o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), abastecido pelos municípios, que são os responsáveis pela aplicação das vacinas. Os relatórios serão encaminhados nos próximos dias.

“O objetivo é apoiar os municípios para que planejem ações de busca ativa dessas pessoas e vacinem ainda mais, para que consigamos continuar em destaque positivo na vacinação no país”, diz Ana Costa, diretora de Atenção Primária e Políticas de Saúde da SES.

Porto Alegre, por exemplo, segundo o diretor de vigilância em Saúde, Fernando Ritter, 19 mil pessoas, entre idosos, idosos acamados, profissionais de saúde e até integrantes dos povos indígenas estão entre aqueles que extrapolaram o limite de 28 dias para tomar a segunda dose da Coronavac. O número, no entanto, ainda não foi cruzado com os óbitos ocorridos desde o começo da vacinação, iniciada em 19 de janeiro.

Com as duas últimas remessas de vacinas que chegaram ao RS, nos dias 2 e 8 de abril, foram distribuídas aos municípios cerca de 550 mil doses somente para a segunda aplicação em idosos. No total, 401.865 pessoas já receberam a segunda dose no RS.

“Essas informações nominais, que os próprios municípios podem gerar, é uma tentativa de auxiliar no reforço de estratégias locais, para facilitar a busca pelos faltosos e entender por que ainda não vacinaram. Pode ter acontecido, por exemplo, de a pessoa ter adoecido, ou então já ter sido vacinada e o município ainda não ter tido tempo de registrar. Mas ressalto que, mesmo que o prazo tenha passado, é preciso que a pessoa tome a vacina, a qualquer tempo”, explica Tani Ranieri, chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).


Fonte: RD Foco

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