Coluna: COLUNA DO BARBOSA

O Mês de Janeiro (Nolfeu Barbosa)
05 de Janeiro de 2024 às 08:52
Com o passar do tempo, Janeiro foi se consolidando como o mês das mudanças, dos recomeços, das novidades e da busca por novos rumos. É um marco temporal, fictício mas poderoso, pois ele representa algo de novo em nossas vidas e em nossos caminhos.
Com o passar do tempo, Janeiro foi se consolidando como o mês das mudanças, dos recomeços, das novidades e da busca por novos rumos. É um marco temporal, fictício mas poderoso, pois ele representa algo de novo em nossas vidas e em nossos caminhos.

Janeiro é o primeiro mês do ano nos calendários Juliano e Gregoriano. Este mês é composto por 31 dias. O nome deriva do latim ‘’Jannarium’’, e era consagrado a Janus, deus romano de duas cabeças, que protegia as entradas e saídas da cidade de Roma. Acreditava-se que esse deus tinha o poder de conhecer tudo o que quisesse, tanto no passado quanto no presente. Esse deus presidia o tempo, a paz e a guerra, e era representado por duas faces, uma virada para o passado e outra virada para o futuro. Quando havia guerra, abriam-se as portas de um templo construído em sua honra, em Roma, e só se fechavam quando os soldados regressavam. Em tempos de paz, essas portas mantinham-se sempre fechadas.
Com o passar do tempo, Janeiro foi se consolidando como o mês das mudanças, dos recomeços, das novidades e da busca por novos rumos. É um marco temporal, fictício mas poderoso, pois ele representa algo de novo em nossas vidas e em nossos caminhos.
Há várias efemérides que são celebradas neste mês de Janeiro. Citarei apenas as mais marcantes, em razão do espaço:
- Dia Mundial da Paz (primeiro dia do ano) Essa celebração foi sugerida pelo Papa Paulo VI e vigora desde 1967.
- Dia Mundial do Braille (dia 4)
- Dia de Reis (dia 6)
- Dia da Rotação da Terra (dia 8)
- Dia Mundial do Compositor (dia 15)
- Dia Mundial da Religião (dia 21)
- Dia Mundial da Liberdade (dia 23) Segundo o artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”
- Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto (dia 27)
- Dia Internacional da Não Violência e da Paz nas Escolas (dia 30)

É claro que, quem nasceu em janeiro, poderá pensar que a maior efeméride do mês é o dia do seu aniversário, não é mesmo?

DEUS E O DIABO
Um jovem muito religioso trabalhava como jardineiro numa zona de pessoas muito abastadas. Num final de tarde, ao terminar o trabalho numa dessas casas, ele procurou o dono para receber o pagamento por seu trabalho, mas o dono havia saído e iria demorar. Estava ali o filho do dono, um rapaz com pouca educação, que disse ao jardineiro:
- Meu pai saiu e não sei quando ele volta, amanhã você passa aqui para receber seu pagamento.
- Mas eu preciso do dinheiro agora -, diz o jardineiro. - Tenho que comprar comida para minha mãe e meus irmãos.
- Não me interessa, não posso fazer nada!
- Está bem, que Deus o abençoe!
A filha do dono, uma jovem muito cética, disse ao jardineiro, quando este passou perto dela:
- Você é muito tolo, mesmo! Ele não pagou pelo seu trabalho e você pede que Deus o abençoe?! Que Deus é esse, que abençoaria injustiças? Certamente esse Deus não existe.
- Existe, sim, senhorita. Ele é o nosso guia, nosso senhor, Ele olha por nós e nos protege sempre.
Olhou para ela e disse:
- Que Deus a abençoe, também...
A moça ficou ali, irritada e pensativa. Chamou o motorista da família e entregou-lhe uma quantia que era três vezes maior que o valor do trabalho do jardineiro. Disse-lhe que fosse até a casa dele e lhe entregasse aquela quantia, mas frisou que ele dissesse ao jovem que fora o Diabo quem mandara o dinheiro. Ela queria ver se o jardineiro iria aceitar...
O motorista entregou o dinheiro ao jardineiro que, de joelhos, fez o sinal da cruz várias vezes e ergueu os olhos para o céu, agradecendo:
- Obrigado, meu Deus, muito obrigado!
O motorista olhou para ele e perguntou:
- Não quer saber quem te mandou esse dinheiro?
- Não preciso saber -, disse o rapaz -, pois quando Deus manda, até o Diabo obedece!

AMOR DE AMIGO
Amor de amigo é coisa engraçada!
É diferente de amor de pai, de mãe, de irmão, de namorado, de namorada...
Amor de amigo é o amor que nos completa. Um amigo não precisa estar conosco o tempo todo, porque amor de amigo vence a distância.
Amigo que é amigo, mesmo, pode até ter outros amigos, porque amor de amigo nunca acaba. Ele se multiplica.
Tem amigo de tudo quanto é jeito: de infância, da escola, de bairro, de igreja, de faculdade, de internet, amigo de amigo...
Tem amigo até que nem lembramos de onde veio. E cada um deles tem um espaço guardado na memória e no coração.
Amigo é amigo porque está presente nos momentos mais importantes da vida da gente: o primeiro beijo, a primeira festa, a aprovação no vestibular, um piquenique sábado à tarde, um dia de praia, ou até um almoço de domingo.
Aos meus amigos, a todos eles, eu desejo que conquistem cada vez mais amigos. Porque amor de amigo não se cansa de amar.

UM BRINDE A TODOS OS MEUS AMIGOS!

Por Nolfeu Barbosa.

 

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