Coluna: COLUNA DO BARBOSA

Viver ou morrer (Nolfeu Barbosa)
27 de Janeiro de 2023 às 09:55
O texto que abre a coluna de Nolfeu Barbosa nesta sexta, 27, nos leva a refletir sobre a importância de nossos atos durante a vida, para que sejamos lembrados como pessoas boas e que fizeram a diferença.
O texto que abre a coluna de Nolfeu Barbosa nesta sexta, 27, nos leva a refletir sobre a importância de nossos atos durante a vida, para que sejamos lembrados como pessoas boas e que fizeram a diferença.

A diferença entre viver ou morrer é muito tênue. Numa hora estamos vivos, alegres e faceiros e, noutra, podemos não estar mais aqui.
Por isso, é de extrema importância que saibamos aproveitar o intervalo, vivendo com dignidade e correção, para que sejamos lembrados como pessoas boas, que fizeram a diferença durante o tempo em que estiveram aqui. Mais importante, ainda, é sabermos que todos os atos bons que praticarmos podem ser destruídos por apenas um ato ruim, um passo em falso, pois esse deixa uma marca indelével, que pode, muitas vezes, nunca mais ser apagado da memória das pessoas. Mas o lado bom da vida é que sempre temos uma segunda chance de recomeçar. Se você cometeu um erro, se não deu certo hoje, tente de novo amanhã.
Tenha orgulho de si mesmo, mas sem arrogância. Seja vaidoso, mas sem exibicionismo. Ame sua família e seus amigos, mas faça com que eles sintam o seu amor. E, especialmente, seja bondoso, caridoso, procure sempre fazer o bem sem esperar nada em troca. Isso é atruísmo, empatia. A sensação que passa pelo espírito de quem faz o bem é indescritível. É uma sensação de se sentir útil, de pertencimento, de fazer parte de algo maior, gigantesco, e, principalmente, de sentir a alma leve e elevada a Deus.

OUVINDO DEUS (Autor desconhecido)

Eram aproximadamente 10 horas da noite quando um jovem dirigia-se para casa. Sentado no seu carro, ele começou a pedir:
“Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo. Farei tudo para obedecê-lo”.
Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho:
“Pare e compre um galão de leite”.
Ele balançou a cabeça e falou alto:
“Deus! É o Senhor?”
Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa. Novamente, porém, surgiu o pensamento:
“Compre um galão de leite.”
O jovem lembrou da Bíblia e pensou em Samuel, em como ele não reconheceu a voz de Deus, e como Samuel correu para Ele. Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil. Ele também poderia usar o leite, se não encontrasse ninguém na casa. O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de volta pra casa. Quando ele passava pela sétima rua sentiu, novamente, um pedido:
“Vire naquela rua.”
“Isso é loucura...” - pensou -, e passou direto pelo retorno. Ele sentiu, outra vez, que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se para a sétima rua. Meio brincalhão, ele falou alto: "Muito bem, Deus. Eu o farei".
Ele passou por algumas quadras quando, de repente, sentiu que era o lugar onde devia parar. Ele brecou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residências. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estava às escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir; exceto uma, do outro lado da rua, que estava acesa. Ele sentiu algo, novamente:
“Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua”.
O jovem olhou a casa, começou a abrir a porta do carro, mas voltou a sentar-se no carro.
“Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?”.
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Ele abriu a porta... “Muito bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa; contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui”.
Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto:
- Quem está aí? O que você quer?
A porta abriu-se e, em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta. Ele deparou-se com um desconhecido em pé na sua soleira.
- O que é? - perguntou.
O jovem entregou- lhe o galão de leite.
- Comprei isto para vocês.
O homem pegou o leite e correu para dentro, falando alto. A mulher pegou o leite das mãos do marido e foi para a cozinha. O homem a seguia, segurando nos braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e ele começou a falar, meio soluçando:
- Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite.
Sua esposa gritou lá da cozinha:
- Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco de leite... Você é um anjo?
Sem dizer nada, o jovem pegou sua carteira, tirou todo o dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem. Voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face. Ele experimentou a nítida sensação de que Deus ainda responde aos pedidos de quem necessite e crê!

REFLEXÃO:
E você, tem ouvido a voz de Deus? Tem sentido a voz de Deus? Ou será que anda tão ocupado que nem presta atenção ao que o cerca? Ou será que você ouve a voz de Deus mas não lhe dá a devida importância? É claro que nenhum de nós ouvirá, mesmo, a VOZ de Deus. Mas podemos senti-la, quer seja no voo de um pássaro, na chuva caindo, ou até mesmo em alguém que passe em nosso caminho. O importante é ficarmos atentos aos sinais que aparecem a todo o momento em nossas vidas.

Por Nolfeu Barbosa.

 

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