Coluna: COLUNA DO BARBOSA

REFLEXÕES (Nolfeu Barbosa)
30 de Dezembro de 2022 às 07:00
Nolfeu Barbosa abre sua última coluna de 2022 refletindo sobre o Natal e o Ano-Novo em dois belos textos autorais.
Nolfeu Barbosa abre sua última coluna de 2022 refletindo sobre o Natal e o Ano-Novo em dois belos textos autorais.

SOBRE O NATAL
Chegou, no domingo passado, o tão aguardado Natal/2022. Trouxe com ele muita luz, paz de espírito, união nas famílias, harmonia entre os amigos e uma dose substancial de compreensão entre as pessoas, restabelecendo algumas pontes e destruindo alguns muros que foram criados nos últimos meses.
O verdadeiro sentido do Natal é celebrar o nascimento de Jesus Cristo, semear a esperança e espalhar o amor entre as pessoas. O espírito natalino faz aflorar sentimentos como o amor, a fraternidade, a compaixão e a solidariedade. Parece que, no Natal, nos transformamos de dentro para fora, tornando-nos pessoas melhores, mais sensatas e mais tolerantes.
Mas o Natal também tem o condão de consertar o que foi quebrado, corrigir o que foi desviado de seu rumo e até de remontar o que foi destruído. Ele traz consigo a esperança e o desejo de início e fechamento de ciclos, de começar tudo de novo, de forma diferente, com mais união entre as pessoas, pois o Natal é tempo de reflexão e confraternização.

SOBRE O ANO-NOVO
O próximo domingo marcará o início de um novo ano, o de número 2023 D/C (Depois de Cristo). A cada novo ano renovam-se as esperanças de algo melhor, de mudanças positivas e de novas atitudes. É bastante comum as pessoas pensarem que, com o final de um ano, devem jogar fora tudo o que houve de errado ou ruim, e recomeçar uma vida nova, com listas de metas a serem cumpridas e conquistadas nessa nova jornada. De minha parte, eu ainda nem cumpri as metas de 2020, 2021, 2022... Desta vez vou traçar uma meta mais fácil de ser executada: vou cuidar mais de quem cuida de mim.
Vamos abrir o coração para o ano que se inicia, renovemos nossa fé e nossa esperança nos sonhos e na vida. É tempo de renovar nossos sentimentos e escrever novos planos. Sonhemos alto, mas busquemos realizar nossos desejos e nossos sonhos. Estejamos abertos para conhecer novas pessoas, novos sorrisos e novas histórias, mas sem deixar de lado aquelas pessoas que já fazem parte de nossas vidas.
Desejo, de coração, que o Ano-Novo venha repleto de tudo o nos conforta: amor, saúde, paz, conquistas, felicidade, boas energias, bons momentos, ótimas notícias e alegria, muita alegria.
Vamos cantar?
“Adeus ano velho, feliz Ano-Novo, que tudo se realize no ano que vai nascer! Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender.”
Um brinde a tudo o que passou e a tudo que está por vir.

EM BUSCA DA FELICIDADE (Autor desconhecido)
Corremos de um lado para o outro esperando descobrir a chave da felicidade. E, assim, uns fogem de casa para serem felizes e outros fogem pra casa para serem felizes. Uns se casam para serem felizes e outros se divorciam para serem felizes. Uns fazem viagens caríssimas para serem felizes e outros trabalham além do normal para serem felizes.
Mas há uma forma melhor de viver! A partir do momento em que decidimos ser felizes, nossa busca pela felicidade chega ao fim.
E é aí que percebemos que a felicidade não está na riqueza material, na casa nova, no carro novo, naquela carreira, naquela pessoa. E jamais está à venda.
Quando não conseguimos achar satisfação dentro de nós mesmos, é inútil procurar em outra parte. Sempre que dependemos de coisas fora de nós para termos alegria, estamos fadados à decepção.
Enquanto nós tivermos alguma coisa a fazer, alguém a amar, alguma coisa a esperar, seremos felizes.
A única fonte de felicidade está dentro de você, e deve ser repartida.
Repartir suas alegrias é como espalhar perfumes sobre os outros: algumas gotas sempre acabam caindo sobre você mesmo.
"Na incerteza do amanhã, aproveite o hoje para ser feliz."

AS AMIZADES (Almany Falcão)
Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, de angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim, do companheirismo vivido. Sempre pensei que as amizades durassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve, cada um vai para o seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, apenas segue a sua vida; talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe nas mensagens trocadas. Podemos telefonar, conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até esse contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo.
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E isso vai doer tanto! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando alguém do nosso grupo partir deste mundo, nos reuniremos para um último adeus a esse amigo. E, entre lágrimas, nos abraçaremos. Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado. E nos perderemos no tempo, outra vez...
Por isso, fica aqui um conselho: não deixem que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades.

Por Nolfeu Barbosa.

 

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