MARKETING BÁSICO
Nos Estados Unidos, a maioria das residências, por tradição, tem na frente um lindo gramado. E, para esse serviço, há diversos jardineiros autônomos que fazem reparos nesses jardins. Um dia, um executivo de marketing de uma grande empresa contratou um desses jardineiros. Quando ele chegou à casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 13 anos de idade. Claro que o executivo ficou surpreso. Quando o garoto terminou o serviço, solicitou permissão ao executivo para utilizar o telefone. O executivo, encantado com a educação do garoto, prontamente atendeu ao pedido e, curioso com a atitude dele, não pôde deixar de escutar a conversa. O garoto havia ligado para uma senhora e perguntara:
- A senhora está precisando de um jardineiro?
- Não. Eu já tenho um - respondeu a senhora.
- Mas além de aparar, eu também tiro o lixo.
- Isso o meu jardineiro também faz.
- Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço.
- Mas isso o meu jardineiro também faz.
- Eu faço a programação de atendimento o mais rápido possível.
- O meu jardineiro também me atende prontamente.
- O meu preço é um dos melhores.
- Não, muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom.
Quando o garoto desligou o telefone, o executivo lhe perguntou:
- Você perdeu um cliente?
- Não, - respondeu o garoto. - Eu sou o jardineiro dela. Eu estava apenas medindo o quanto ela estava satisfeita com o meu serviço...
OS DOIS VELHINHOS
Dois inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo.
Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um conseguia espiar lá fora. Junto à porta, no fundo da cama, para o outro é a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, o da parede pergunta o que acontece. Deslumbrado, anuncia o primeiro:
- Um cachorro ergue a perninha no poste.
Mais tarde:
- Uma menina de vestido branco pulando corda.
Ou ainda:
- Agora é um enterro de luxo.
Sem nada ver, o outro se morde de inveja no seu canto.
Numa noite, o mais velho acaba morrendo, para alegria do segundo. Quando os atendentes do lugar vêm buscar o morto, o outro pede que lhe ajudem a mudar de cama, o que foi feito em seguida. Instalado, afinal, debaixo da janela, ele nem dorme direito, antegozando a manhã. O outro, maldito, lhe roubara todo esse tempo o circo mágico do cachorro, da menina, do enterro de rico.
Cochila um instante - é dia. Senta-se na cama e, com dores, espicha o pescoço: estupefato, ele vê, no beco, apenas muros em ruínas e um monte de lixo.
Mais tarde, ele comenta com a enfermeira:
- Aquele senhor que estava aqui me descrevia o que ocorria lá fora, mas hoje eu percebi que não há nada lá para ser visto...
A enfermeira responde:
- Ele era uma boa pessoa, mas quase totalmente cego. Talvez ele falasse isso para te animar e amenizar um pouco o teu sofrimento...
VOCÊ É PERSISTENTE?
Persistência! Segundo Charlie Chaplin, é o menor caminho para o êxito.
Sim, seu poder é mesmo transformador. Capaz até mesmo de transformar adversidades em vitórias.
Aí eu pergunto: Você é persistente? Pergunto isso porque a maioria das pessoas desiste cedo demais e coloca a culpa em tudo e em todos, menos na sua própria falta de vontade de ir em frente. O sucesso começa com um sonho, do sonho para a meta, da meta para a disciplina, da disciplina para a persistência e da persistência para a conquista.
Não deixe de tentar e nunca desista de seus sonhos.
A RATOEIRA
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda, advertindo a todos os animais:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!!
A galinha disse:
- Desculpe-me, senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e lhe disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!!!
- Desculpe-me, senhor Rato,- disse o porco, - mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se, então, à vaca. Ela lhe disse:
- O quê, senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Penso que não!
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia sido pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que, para alimentar alguém com febre, nada melhor do que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
MORAL DA HISTÓRIA
Na próxima vez em que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.
Seleção de textos feita por Nolfeu Barbosa.