
Dez pedidos de um cão ao seu dono:
01) Minha vida dura apenas uma parte de sua vida. Qualquer separação de você significa sofrimento para mim. Pense muito nisso antes de decidir me adotar.
02) Tenha paciência e me dê um tempo para que eu possa compreender o que você espera de mim. Você também nem sempre entende imediatamente as coisas.
03) Deposite sua confiança em mim, pois eu vivo disso e vou compensá-lo por isso mais do que ninguém.
04) Nunca guarde rancor de mim ou me prenda se eu aprontar alguma. Você tem outros amigos além de mim, tem seu trabalho e seu lazer, mas eu só tenho você.
05) Converse comigo! Eu não entendo todas as palavras, mas me faz bem ouvir sua voz falando só para mim.
06) Pense bem como você, seus amigos e suas visitas me tratam, pois eu jamais esqueço.
07) Também pense, quando quiser me bater, que eu poderia quebrar os ossos de sua mão, mas eu não faço uso desse recurso.
08) Se alguma vez você não estiver satisfeito comigo, porque estou de mau humor, preguiçoso ou desobediente, pense que talvez minha comida não esteja me fazendo bem, ou que tenho estado muito exposto ao sol, ou que meu coração já está um pouco cansado e fraco.
09) Por favor, tenha compreensão comigo quando eu envelhecer. Não pense logo em me abandonar para adotar um cãozinho mais novo e bonitinho. Lembre que você também envelhece.
10) E quando chegar meu último e mais difícil momento, pois será o da partida, fique comigo. Não diga: “Não posso ver isso”. Com sua presença tudo será mais fácil para mim. A fidelidade de toda minha vida deverá compensar esse momento de tristeza e dor. Sentindo seu carinho, partirei sabendo que minha vida valeu a pena.
Estratégias e resultados:
Dizem que havia um cego sentado na calçada, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: "Por favor, ajude-me, sou cego".
Um publicitário da área de criação que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora. Pela tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu o som das passadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito. O publicitário respondeu:
"Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras". Sorriu e continuou seu caminho.
O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia:
"Hoje é primavera, e eu não posso vê-la".
Mudemos a estratégia, quando o resultado não atinge os nossos anseios.
Por Nolfeu Barbosa