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Eclipse parcial da lua ocorre entre a noite de hoje e madrugada de quarta
17 de Setembro de 2024 às 22:10
Alinhado com a Terra e o Sol, satélite terá parte da superfície encoberta pela sombra do planeta.
Alinhado com a Terra e o Sol, satélite terá parte da superfície encoberta pela sombra do planeta.

A Lua, o Sol e a Terra estarão alinhados entre a noite desta terça-feira (17) e o início da madrugada quarta (18), em um raro – e bonito – fenômeno conhecido como eclipse lunar parcial. O evento astronômico, visível nos continentes América, Europa e Ásia, será transmitido ao vivo, a partir das 21h30min, pelo Observatório Nacional (ON), instituição ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, no YouTube.

O eclipse lunar acontece quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua em fase cheia. Neste momento, a luz solar passa pela Terra e forma uma sombra que encobre parte da superfície do satélite. Nosso planeta diminui a luminosidade do Sol sobre a Lua, o que dá origem ao eclipse lunar.

Um eclipse lunar pode ter três variações:

  • Total: quando a sombra da Terra encobre toda a superfície da Lua e, consequentemente, o satélite não recebe luz solar e fica "às escuras"
  • Parcial: ocorre quando parte da superfície é coberta pela sombra da Terra e o restante recebe iluminação do Sol
  • Penumbral: a maior parte recebe luz solar, apenas uma parte sutil fica sobre a sombra terrestre

A Agência Espacial Norte-americana (Nasa) projeta que o eclipse parcial tenha ápice de duração aproximada de uma hora e três minutos. Conforme o Observatório Nacional, o fenômeno deve variar entre as fases parcial e penumbral, de acordo com os movimentos da Terra e da Lua:

  • Início do eclipse penumbral: às 21:41:07
  • Início do eclipse parcial: às 23:12:58
  • Máximo do eclipse parcial: às 23:44:18
  • Fim do eclipse parcial: já no dia 18 às 00:15:38
  • Fim do eclipse penumbral: no dia 18 às 01:47:27

As condições meteorológicas devem favorecer a visualização do eclipse, especialmente no Rio Grande do Sul onde não há nebulosidade e nem presença da fumaça dos incêndios na atmosfera.

Áreas do centro-oeste e norte do Brasil podem ter a observação do céu prejudicada pela fumaça dos incêndios florestais. A pluma com vestígios das queimadas pode ofuscar o brilho mais intenso do eclipse, mas não deve encobrir o fenômeno, aponta Guilherme Borges, meteorologista da Climatempo.

Fonte: GZH.

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