A Lua, o Sol e a Terra estarão alinhados entre a noite desta terça-feira (17) e o início da madrugada quarta (18), em um raro – e bonito – fenômeno conhecido como eclipse lunar parcial. O evento astronômico, visível nos continentes América, Europa e Ásia, será transmitido ao vivo, a partir das 21h30min, pelo Observatório Nacional (ON), instituição ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, no YouTube.
O eclipse lunar acontece quando a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua em fase cheia. Neste momento, a luz solar passa pela Terra e forma uma sombra que encobre parte da superfície do satélite. Nosso planeta diminui a luminosidade do Sol sobre a Lua, o que dá origem ao eclipse lunar.
Um eclipse lunar pode ter três variações:
- Total: quando a sombra da Terra encobre toda a superfície da Lua e, consequentemente, o satélite não recebe luz solar e fica "às escuras"
- Parcial: ocorre quando parte da superfície é coberta pela sombra da Terra e o restante recebe iluminação do Sol
- Penumbral: a maior parte recebe luz solar, apenas uma parte sutil fica sobre a sombra terrestre
A Agência Espacial Norte-americana (Nasa) projeta que o eclipse parcial tenha ápice de duração aproximada de uma hora e três minutos. Conforme o Observatório Nacional, o fenômeno deve variar entre as fases parcial e penumbral, de acordo com os movimentos da Terra e da Lua:
- Início do eclipse penumbral: às 21:41:07
- Início do eclipse parcial: às 23:12:58
- Máximo do eclipse parcial: às 23:44:18
- Fim do eclipse parcial: já no dia 18 às 00:15:38
- Fim do eclipse penumbral: no dia 18 às 01:47:27
As condições meteorológicas devem favorecer a visualização do eclipse, especialmente no Rio Grande do Sul onde não há nebulosidade e nem presença da fumaça dos incêndios na atmosfera.
Áreas do centro-oeste e norte do Brasil podem ter a observação do céu prejudicada pela fumaça dos incêndios florestais. A pluma com vestígios das queimadas pode ofuscar o brilho mais intenso do eclipse, mas não deve encobrir o fenômeno, aponta Guilherme Borges, meteorologista da Climatempo.
Fonte: GZH.