Discorrer sobre a melhoria das estradas da região, não é minha área, mas na verdade é. Por quê? É o mesmo que eu olhar para o artigo 225 da Constituição do Brasil, o qual versa sobre Meio Ambiente. Lá está bem claro na segunda parte do caput: "impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações". Ora, se é dever de todos nós, claro que eu, você, todos temos o direito e dever de inquirir aos poderes constituídos quanto ao bom estado de conservação das estradas que servem nossa grande região, entre elas, a RS 241, RS 377, RS 640, e RRS 825.
Imagina, quem casa quer casa, quem planta quer colher; E recolher a produção como se as estradas estão em péssimo estado de conservação. A gente sabe que toda melhoria tem que justificar de onde saio o dinheiro, entretanto, sabemos que quando se faz um asfalto é através de licitação, Lei 8666/93, e licitação é vencida por quem apresenta o menor valor. É mas esse menor valor nem sempre é a melhor qualidade. Sendo assim, quando se faz asfalto, tudo é muito lindo, festa, tim, tim e tal. Todavia, tenhamos certeza que em dois anos aquele asfalto precisará reforma, até porque a demanda de transporte pesado devido às safras é muitas vezes além do esperado.
O comércio, a indústria, os poderes constituídos, as escolas devem estar presentes a esses eventos, mas nós povo também, afinal, todos dependemos das estradas. É mesmo que hospital, um dia a gente vai precisar. Na medida do possível acompanho os debates calorosos nas tribunas das Câmaras de Vereadores, e tem sido comum os edis gastarem seus grandes expedientes de quinze minutos, clamando por ajuda do governo estadual com referência as estradas. Não pensem que a RS 122 na minha região da serra gaúcha não clama pela mesma ajuda. O problema é geral e as reclamações são recorrentes.
Direto da serra gaúcha, Oliveira Junior.