Novos tempos, velhas músicas!
24 de Julho de 2020 às 08:27
Novos tempos, velhas músicas!
Nesta sexta, Oliveira Júnior, no seu estilo descontraído de retratar os fatos, discorre sobre os novos hábitos e rotinas surgidos após a pandemia.

Galeríssima, lá se foi o mês de julho pro nosso encontro semanal. Sim, essa é a última coluna julina. Sei que esse assunto é repetitivo, mas o que fazer. É mesmo que semana Grenal, todo mundo só fala no clássico. A onda agora é covidi, pandemia. Estressante né, ou chatice como me assopraram aqui, mas fazer o que!

Muita gente zoava quando via nosso sempre super pop Michael Jackson usar máscara, não é verdade? Pois hoje em dia, virou uniforme universal, quem diria. Tanto que, muitas vezes, a gente passa pelo melhor brother e não o conhece. E virou normal e a moda pega! Tanto pega, que até o veeelho conhecido Teatro Serelepe trocou aquelas grandes barracas que foram tão usadas d'antes nos belos espetáculos, perderam espaço para a moderninha Estação do Conhecimento. Quem diria!

Ao invés das arquibancadas ou camarotes, agora o espectador vai assistir o turbilhão de gargalhadas acomodado dentro da sua caranga. Claro, com direito a pipoca, pinhão, bolachinha, dog quente, sua bebidinha preferida, etc, etc. E dai? O cantor Ivan Lins sempre cantou aquela música: Um novo tempo...

E o futebol?. Domingo era uma festa pra desopilar... sim, no estádio de futebol. Hoje é no rádio, como sempre foi, e pular e xingar o adversário e o pobre do juiz, só na tv. Os novos tempos nos trazem novas realidades. Bom, mas pera aí! Aquele beijinho rola entre os brotinhos ainda, entre os casais, até porque a gente sabe quem pode e vai beijar. E me vem à tela da mente outro cantor, o Pepeu Gomes, 1981, letra do Moraes Moreira e a musiquinha que tanto rolou: A flor do desejo e do maracujá, eu também quero beijar... Tá ficando bom o lero, entretanto stop, deixa assim. Só pra lembrar que lero é um deus celta obscuro. Tiauzão!

Direto da serra gaúcha, Oliveira Junior.