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Nota de repúdio com relação à forma de abordagem praticada por alguns integrantes da BM de Santiago

A atuação da Brigada Militar JAMAIS deve causar intimidação e constrangimento ao cidadão de bem.

23 de Novembro de 2020 às 19:20
Viatura que foi utilizada na abordagem de forma exagerada ao comunicador Júlio Barcelos na tarde do último domingo.
Viatura que foi utilizada na abordagem de forma exagerada ao comunicador Júlio Barcelos na tarde do último domingo.
Se Santiago ostenta a virtude de ser uma cidade pacífica e ordeira, é graças ao privilégio de contar com forças de segurança atuantes e proativas que combatem e inibem a ocorrência de crimes e delitos. Em razão disso, costuma-se dizer que "aqui bandido não se cria". E isso não é nenhum exagero, tamanha a eficiência de nossa Polícia Civil e da Brigada Militar.
O Santiagonews é um parceiro de longa data destas duas intituições, sempre apoiando e divulgando as ações empreendidas no combate à crimiminalidade, bem como campanhas desenvolvidas em prol da sociedade. Através de nossas páginas, tanto a Polícia Civil, como a Brigada Militar de Santiago e demais forças de segurança de nosso município, sempre terão espaço no que se refere à divulgação de suas atividades.
Entretanto, um fato ocorrido na tarde do último domingo, nos levou a redigir essa matéria, em forma de REPÚDIO E PROTESTO, sobre a forma de abordagem empregada por alguns integrantes da Brigada Militar santiaguense. Há que se ressaltar que NÃO ESTAMOS GENERALIZANDO TAL PRÁTICA COMO REGRA APLICADA POR TODA A CORPORAÇÃO, MAS SIM DE ALGUNS POUCOS MEMBROS.
O caso em questão ocorreu com o radialista e diretor-proprietário do Santiagonews, Júlio Barcelos. No último domingo, 22 de novembro, por volta das 17 horas, ele se encontrava dentro de seu veículo na rua Benjamin Constant, aguardando sua namorada, momento em que cruzou uma viatura Pálio Weekend da Brigada Militar, sendo que de forma instintiva e automática, Júlio virou-se para olhar quem estava passando, tendo visulizado os brigadianos ocupantes da viatura olhando também para ele. A viatura cruzou, sem manter qualquer tipo de contato ou abordagem, seguiu mais alguns metros e depois retornou. A namorada de Júlio adentrou em seu veículo e ambos seguiram em direção à residência dela. Ao chegarem na rua Félix da Cunha, a viatura acionou a sirene, dando sinal para parar o veículo. Para surpresa de ambos, dois brigadianos desceram, sendo um deles com a arma apontada e, em um tom bastante ríspido, ordenaram para que eles descessem. Júlio questionou do porquê de tal abordagem, dizendo "não estou entendendo", a qual um dos brigadianos limitou-se a responder "agora tu já vai entender". Sem maiores explicações e nem mesmo ter lhe sido solicitado seus documentos de identidade, Júlio foi revistado como se fosse o suspeito de um crime, de forma bastante exagerada e vexatória, tanto para ele, como também para sua namorada, em plena luz do dia e em um local de grande circulação de pessoas. Ao insistir mais uma vez do porquê daquele procedimento e ao mencionar que era radialista e diretor do Santiagonews, os brigadianos recuaram na abordagem e foram embora.

Queremos ressaltar que jamais seremos contra ou mesmo críticos do "modus operandi" empregado pela Brigada Militar na forma de exercer suas atividades e também em relação às suas abordagens, sendo tal procedimento rotineiro para coibir e prevenir a criminalidade. E nem mesmo o diretor-proprietário deste site noticioso é melhor ou está acima de qualquer pessoa, seja ela quem for. O que não podemos aceitar e compactuar é com o excesso, a arbitrariedade e a truculência empregada em algumas das abordagens efetuadas, em especial, por servidores novatos que querem demonstrar serviço (mais uma vez, queremos ressaltar que não estamos generalizando tal prática e muito menos criticando a instituição como um todo). O cidadão de bem reconhece e valoriza o inestimável serviço prestado pela Brigada Militar, que sempre zela pela ordem e segurança, mas jamais aceitará o abuso de poder e ser vítima de intimidação e constrangimento, o que é totalmente execrável numa situação como a que foi relatada. 

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