Dizer que o ensino básico no Brasil é deficitário é chover no molhado. A educação já vinha claudicando e, com o advento da pandemia Covid, acabou se deteriorando ainda mais, e a sua recuperação é muito difícil.
Aqui, no Brasil, a educação é compartilhada entre os entes federados, e todos sabem dos problemas enfrentados pela educação, mas pouco ou quase nada é feito para solucionar os problemas. Há um grande déficit na alfabetização, falta infraestrutura, a participação dos pais e o engajamento da comunidade escolar poderiam ser melhorados. Quando ensinamos nossos filhos e netos a ler e escrever, ficamos felizes quando eles se encantam com a descoberta das letras e das palavras. Não podemos deixar que as crianças percam o estímulo de seguir aprendendo, pois isso é primordial para o seu futuro.
Outro fator fundamental para mudar o cenário atual da educação é a valorização do professor, com melhorias salariais e estruturação de planos de carreira, a fim de motivar outras pessoas a abraçarem essa profissão.
A evasão escolar é bastante preocupante. Há uma camada de pessoas que estuda e não trabalha; há outra camada onde pessoas trabalham e não estudam. Mas há uma terceira camada, chamada de forma pejorativa de “geração nem nem”, que são aquelas pessoas que não trabalham e nem estudam. Um estudo do IBGE indica que quase 10 milhões de jovens, entre 15 e 29 anos, não completaram o ensino básico e estão fora da escola. Essa parcela corresponde a quase vinte por cento da população enquadrada nessa faixa etária. Segundo esse estudo, a maioria desses jovens provém de famílias de baixa renda, e sete em cada dez desses alunos são negros. A falta da complementação dos estudos prejudica, e muito, a inserção desses jovens no mercado de trabalho.
Boa parte dos alunos do ensino fundamental não sabe ler ou não sabe interpretar o que lê. Estamos criando uma geração incapaz de desenvolver senso crítico, incapaz até mesmo de compreender as coisas mais simples. O português usado pelos jovens de hoje é extremamente deficitário. Há um estudo que prevê que, até 2050, as crianças não saberão mais escrever. Em compensação, elas vão teclar como gente grande.
Os governos federal, estadual e municipal tentam, de várias formas, minimizar esse problema, mas sem muito sucesso, apesar da polpuda destinação de verbas para a pasta da educação.
Foi criado, pelo Governo Federal, um programa novo, chamado Pé de Meia, que vai dar ajuda financeira a alunos matriculados na rede pública. É uma espécie de poupança, para incentivar a permanência de jovens de 14 a 24 anos nas escolas públicas de Ensino Médio. Mas outras medidas de vulto são necessárias na luta contra a evasão escolar.
A CADEIRA
Um professor de Filosofia entra na sala de aula, põe a cadeira em cima da mesa e escreve no quadro: “Provem-me que esta cadeira não existe.”
Apressadamente, os alunos começam a escrever longas dissertações sobre o assunto. No entanto, um dos alunos escreve apenas duas palavras na folha e entrega-a ao professor. Este, quando a recebe, não pôde deixar de sorrir depois de ler: "Que cadeira?"
Conclusão: Não procure chifres em cabeça de cavalo ou pelo em ovo. Opte pela simplificação. Por vezes a verdade está na simplicidade e na mudança de perspectiva. A pergunta desafiadora do professor buscava uma reflexão profunda sobre a existência da cadeira. Mas o aluno, ao questionar “que cadeira?”, destacou a relatividade da realidade e a importância de considerarmos diferentes pontos de vista.
A moral dessa história reside na capacidade de questionar as premissas básicas, incentivando-nos a enxergar além do óbvio e a reconhecer a subjetividade na construção da realidade.
A CRUZ NA PAREDE
Um excelente nadador tinha o costume de correr até a água e molhar somente o dedão do pé, antes de qualquer mergulho. Alguém, intrigado com aquele comportamento, perguntou-lhe qual a razão daquele hábito. O nadador sorriu e respondeu:
- Há alguns anos eu era professor de natação. Eu ensinava a classe a nadar e a saltar do trampolim. Certa noite eu não conseguia dormir e fui até a piscina para nadar um pouco. Não acendi a luz, pois a lua brilhava através do teto de vidro do clube. Quando eu estava no trampolim, vi minha sombra na parede da frente. Com os braços abertos, minha imagem formava uma magnífica cruz.
Em vez de saltar, fiquei ali, parado, contemplando minha imagem. Nesse momento pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado. Eu não era um católico praticante, mas quando pequeno aprendi que Jesus tinha morrido na cruz para nos salvar pelo seu precioso sangue. Naquele momento, as palavras daquele ensinamento me vieram à mente e me fizeram recordar do que eu havia aprendido sobre a morte de Jesus. Não sei quanto tempo fiquei ali parado, com os braços estendidos. Finalmente desci do trampolim e fui até a escada para mergulhar na água. Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso do fundo da piscina. Haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido. Tremi todo, e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado, seria meu último salto.
Naquela noite a imagem da cruz na parede salvou a minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus que me ajoelhei na beira da piscina, confessei os meus pecados e me entreguei a Ele, consciente de que foi exatamente em uma cruz que Jesus morreu para me salvar. Nessa noite eu fui salvo duas vezes e, para nunca mais me esquecer, sempre que vou até a piscina eu molho o dedão do pé, antes de entrar.
REFLEXÃO: Deus tem um plano na vida de cada um de nós e não adianta querermos apressar, ou retardar as coisas, pois tudo acontecerá no seu devido tempo e esse tempo é o Dele e não o nosso.
Por Nolfeu Barbosa.