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Mulher é presa após tentar vender o próprio filho por R$ 1,2 mil em SP
13 de Dezembro de 2024 às 12:45
Foto: Reprodução.
Foto: Reprodução.

Uma mulher de 38 anos foi detida após tentar vender seu filho de apenas um ano por R$ 1,2 mil na orla de Praia Grande, no litoral de São Paulo. O caso foi registrado no mês de novembro, quando a mãe, com sinais de desespero, tentou negociar a criança com outras mulheres na praia do bairro Ocian. O menino, que apresentava sinais de maus-tratos, desidratação e insolação, foi entregue ao Conselho Tutelar.

O incidente foi presenciado por Glauce Abdalla, presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Araras, que estava na praia com sua família. Glauce relatou que, ao se aproximar da mulher, outras testemunhas confirmaram que a mãe havia oferecido seu filho em troca de dinheiro, pedindo a quantia de R$ 1.200.

A polícia militar foi acionada, e ao chegar no local, encontrou a mulher recolhendo latas de alumínio enquanto o menino estava sozinho e sujo na areia da praia. Quando abordada, ela reagiu agressivamente e revelou ter consumido entorpecentes. A mulher foi detida e levada para a Central de Polícia Judiciária (CPJ), onde o caso foi registrado como maus-tratos e resistência.

Após passar por uma audiência de custódia, a mulher teve sua prisão substituída por medidas protetivas, que incluem a proibição de qualquer contato com o filho e uma distância mínima de 300 metros entre eles. A criança foi levada ao Pronto-Socorro Central, onde foi diagnosticada com insolação e desidratação. O PM Raphael Freitas, que participou da operação, acompanhou a criança até a unidade de saúde e ajudou na sua recuperação, enquanto o marido de Glauce comprou leite e mamadeira para o menino.

Após receber alta médica, o menino foi encaminhado por conselheiras tutelares para um abrigo. O caso gerou grande comoção entre os envolvidos, e o médico que atendeu a criança ficou “chocado” com a situação, destacando a gravidade do estado de saúde do menino.

Este caso serve como um alerta sobre os riscos enfrentados por crianças em situações de vulnerabilidade e a importância de medidas protetivas eficazes para garantir seu bem-estar. A Prefeitura de Praia Grande não se manifestou até a última atualização desta reportagem.

Fonte: RD Foco.

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