No sábado, 19 de outubro, durante o velório de uma bebê, que havia sido declarada morta, familiares perceberam sinais de movimentação no corpo da criança. A situação levantou suspeitas e levou à intervenção do Corpo de Bombeiros, que acabou por constatar a presença de saturação e batimentos cardíacos.
A guarnição foi acionada por volta das 18h54min, após um farmacêutico, chamado pela família, utilizar um oxímetro infantil e identificar uma saturação de 83% de oxigênio e batimentos de 66 bpm.
Quando os bombeiros chegaram ao local, constataram que, apesar da ausência de rigidez nos membros inferiores e batimentos fracos, a bebê não apresentava atividade elétrica detectável no coração, segundo os exames realizados posteriormente.
A guarnição fez uma série de verificações para confirmar o estado da criança. O uso de um estetoscópio detectou batimentos fracos, e a perfusão nos membros inferiores foi considerada normal. No entanto, as pupilas estavam contraídas e não reagentes, e edemas foram encontrados na região do pescoço e das orelhas. Diante desses sinais, a decisão foi de transportar a criança ao Hospital Faustino Riscaroli para uma análise mais detalhada.
No hospital, após novos exames, incluindo um eletrocardiograma, foi constatado que, embora houvesse alguma saturação de oxigênio, a bebê não apresentava atividade elétrica cardíaca, confirmando o óbito.
O caso, no entanto, trouxe grande aflição para a família e os envolvidos no velório, que agora aguardam os laudos finais do Instituto Geral de Perícias (IGP) para esclarecer completamente as circunstâncias.
O corpo foi recolhido pelo Instituto Geral de Perícias (IGP), onde será submetido a autópsia para determinar a causa exata da morte, com o laudo sendo entregue à Polícia Civil em até 30 dias, conforme informações do hospital.
Fonte: Lupa Notícias.