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Brasileiro é preso nas Olimpíadas de Paris por vender medalhas falsas
10 de Agosto de 2024 às 20:21
Foto: Reprodução
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Um brasileiro, de 39 anos, foi preso pela polícia francesa, na segunda-feira, 5 de agosto, por vender medalhas falsas das Olimpíadas nas ruas de Paris. O homem estava na capital francesa desde o dia 23 de julho e tinha passagem de volta para o Brasil marcada para o próximo dia 14, na semana seguinte à cerimônia de encerramento dos Jogos.

Conforme as autoridades francesas, o brasileiro, que não teve sua identidade revelada, foi preso em flagrante pela Brigada Anti-Criminalidade do 12º Distrito de Paris. Quando foi detido, ele carregava 11 medalhas olímpicas falsas. Ainda conforme os agentes de segurança, o homem estava hospedado em Paris, no bairro 10º arrondissement, no norte da capital e próximo às margens do Rio Sena. No local, foram encontradas cerca de 850 medalhas similares àquelas da Olimpíada - com e sem cordão -, além de uma cédula falsa de 500 euros (cerca de R$ 3.000) e 1.340 euros em espécie (cerca de R$ 8.050).

Nos Jogos Olímpicos, cada uma das medalhas entregues possui um pedaço da Torre Eiffel, em um detalhe hexagonal, ao centro da conquista. O homem, detido em Paris, possuía mais de 600 destes ornamentos.

Ele foi acusado de "posse de mercadorias ilícitas sem justificativa regular" e "venda ambulante" sem autorização. Foi condenado a dez meses de prisão com liberdade condicional e proibido de ir a Paris durante três anos, além de ter os produtos e o dinheiro confiscado. Segundo a imprensa francesa, já foram apreendidos mais de 145 mil itens falsos desde o início dos Jogos. A maioria destes relacionados à Olimpíada, como camisas, kits de fãs e objetos - tal qual as medalhas. Grande parte dos Jogos Olímpicos foram apreendidos pela alfândega. Entre eles estão kits de fãs e objetos com a marca Paris-2024.

O Consulado Geral do Brasil em Paris informou que está ciente do caso do brasileiro. Além disso, informou que estar “acompanhando o caso e provendo a assistência consular cabível" desde terça-feira.

Fonte: O Tempo.

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