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Família confirma morte de brasileira que estava desaparecida em Israel
10 de Outubro de 2023 às 17:29
Bruna Valeanu estava na festa rave Universo Paralello quando aconteceu o ataque. Foto: Reprodução / Redes Sociais
Bruna Valeanu estava na festa rave Universo Paralello quando aconteceu o ataque. Foto: Reprodução / Redes Sociais

A família de Bruna Valeanu, brasileira que estava desaparecida em Israel desde sábado (7), confirmou a notícia da morte da jovem no fim da manhã desta terça-feira (10). A informação também foi divulgada pela organização StandWithUs Brasil.

A estudante estava participando da festa rave Universo Paralello com seus amigos quando aconteceu o ataque por parte do grupo terrorista Hamas. De acordo com o jornal The Times of Israel, ao menos 260 corpos foram encontrados no local.

Florica Valeanu, a irmã mais velha de Bruna, que também reside em Israel, informou que o Exército israelense comunicou ter localizado o corpo da estudante. De acordo com o comunicado publicado pela irmã de Bruna, o funeral da brasileira acontecerá nesta terça-feira, 10, às 21h30min, em Petah Tikva.

Ainda nesta terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores confirmou o falecimento do gaúcho Ranani Nidejelski Glazer.

Ainda há uma brasileira desaparecida: a carioca Karla Stelzer Mendes.

Perfil

Bruna, 24 anos, natural do Rio de Janeiro, mudou-se para Israel em 2015 e morava em Petah Tikva, cidade a 10 quilômetros da capital Tel Aviv, com sua mãe, Roza Valeanu, também carioca. Florica também vive no país.

Ainda no Brasil, ela trabalhou em um movimento sionista religioso chamado Bnei Akiva e estudou na escola judia bilíngue TTH Barilan, que tem duas unidades no Rio.

Atualmente, Bruna estudava Comunicação, Sociologia e Antropologia na Universidade de Tel Aviv, com competência em Marketing. Ela já trabalhou como representante de vendas e foi instrutora de tiro nas Forças de Defesa de Israel por dois anos, entre 2018 e 2020.

A outra irmã de Bruna, Nathalia, optou por permanecer no Rio de Janeiro. Das três, Bruna era a que possuía maior fluência em hebraico, o que, por sua vez, representou uma dificuldade adicional na busca por informações.

— A última coisa que conseguimos foi a localização dela (Bruna) por mensagem. Era uma localização perigosa, onde os terroristas entraram armados em caminhonetes, tanques, motos. Ela disse que ouvia muitos tiros e tinha muitas pessoas feridas. E ela estava no meio de um mato, mas era um lugar que estava meio cercado — contou Nathalia.

Fonte: RD Foco.

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